Daniel Portieri

Daniel Portieri

Daniel Portieri por Zé Augustho Marques

O escultor no sentido plurifacetal de sua atividade é imprevisível. Pois forma-se a posteriori ou não, sob processos de dissecação das formas que quer representar. Mesmo quando são definidas e estilizam-se pela finitude. Basta pegarmos o exemplo do artesão – escultor Daniel Portieri. Torna-se um artista plástico quando descontextualiza a imagem da semelhança. Exemplo: Suas aranhas e escorpiões de matéria industrial. Assim como podemos crer que seus aracnídeos sejam manifestações do zodíaco, podemos assemelhá-los com nossos tabus e medos dentro desse universo de criação. Tudo através da arte de modelar ou de esculpir. A retórica no trabalho de Portieri está urdida quando usa a luz para iluminar os olhos de uma coruja. Arrazoando-se no papel de artista da arte-utilitária ou arte decorativa. Não importa. É arte sim. E, daí podemos colocar um ponto final. E, sob concessão do universo lírico estão os seus gatos! Explícitos bichanos de ferro e metal, narrando à questão que se reinscreve na temática de Daniel, uma narrativa de símbolos naturalistas que carregamos desde a infância, cada um com seus medos, dúvidas, sorte e traições que tecem um não sei o quê? Mas sentimos ao olhar... Essa arte de Daniel Portieri, por si já é um augúrio da poesia.”

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Uma nova amiga

http://adritudonovodenovo.blogspot.com/2010/05/primeiros-passos.html

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