Daniel Portieri

Daniel Portieri

Daniel Portieri por Zé Augustho Marques

O escultor no sentido plurifacetal de sua atividade é imprevisível. Pois forma-se a posteriori ou não, sob processos de dissecação das formas que quer representar. Mesmo quando são definidas e estilizam-se pela finitude. Basta pegarmos o exemplo do artesão – escultor Daniel Portieri. Torna-se um artista plástico quando descontextualiza a imagem da semelhança. Exemplo: Suas aranhas e escorpiões de matéria industrial. Assim como podemos crer que seus aracnídeos sejam manifestações do zodíaco, podemos assemelhá-los com nossos tabus e medos dentro desse universo de criação. Tudo através da arte de modelar ou de esculpir. A retórica no trabalho de Portieri está urdida quando usa a luz para iluminar os olhos de uma coruja. Arrazoando-se no papel de artista da arte-utilitária ou arte decorativa. Não importa. É arte sim. E, daí podemos colocar um ponto final. E, sob concessão do universo lírico estão os seus gatos! Explícitos bichanos de ferro e metal, narrando à questão que se reinscreve na temática de Daniel, uma narrativa de símbolos naturalistas que carregamos desde a infância, cada um com seus medos, dúvidas, sorte e traições que tecem um não sei o quê? Mas sentimos ao olhar... Essa arte de Daniel Portieri, por si já é um augúrio da poesia.”

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Insubstituível


É Bom para Refletir e Se Valorizar!
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso
fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
" Ninguém é insubstituível."

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. 

Ninguém ousa falar nada. 

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: 

- Alguma pergunta? 

- Tenho sim. 

-E Beethoven ? 

- Como? - o encara o diretor confuso. 

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? 

Silêncio.....

O funcionário fala então: 

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço
e achei muito pertinente falar sobre isso. 

Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... 

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento
direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos
e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe
focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando
energia em reparar seus 'erros/deficiências' . 

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo ,
se Picasso era instável Caymmi preguiçoso ,
Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... 

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte,
discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. 

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/técnico,
que barraria Garrincha por ter as pernas tortas,
Albert Einstein por ter notas baixas na escola,
Beethoven por ser surdo. E na gestão dele
o mundo teria perdido todos esses talentos. 

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres,
nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. 

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.
Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias...
e hoje, para substituí-lo,
chamamos:... . Ninguém ...
pois nosso Zaca é insubstituível" 

Portanto nunca esqueça:
Você é um talento único...
com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um.
Não posso fazer tudo...,
mas posso fazer alguma coisa.
Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." 

"No mundo sempre existirão pessoas
que vão te amar pelo que você é...,
e outras...,
que vão te odiar pelo mesmo motivo...,
acostume-se a isso...,
com muita paz de espírito..."

Recebi esse texto por e-mail de uma amiga e resolvi compartilhar com vocês por ter recebido várias respostas positivas.

Um comentário:

  1. Olá

    Simplesmente adorei o blog!!! Já to seguindo....
    Parabens...

    Bjos e dá uma passadinha:
    http://larablond.blogspot.com/

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